20 dezembro 2016

GALERIA DE VILÕES: DUENDE MACABRO

   

  Emergiu, por entre risadas maníacas, das ruínas do legado do Duende Verde para levar o medo mesmo aos corações mais empedernidos. Deslindando enfim o mistério da sua identidade, muitas perguntas ficaram, porém, sem resposta. Fruto das inúmeras peripécias que marcaram a conceção deste que é um dos mais carismáticos e perigosos inimigos do Homem-Aranha.

Denominação original: Hobgoblin
Licenciador: Marvel Comics
Primeira aparição (como Roderick Kingsley): Peter Parker, The Spectacular Spider-Man nº43 (junho de 1980)
Primeira aparição como Duende Macabro: Amazing Spider-Man nº238 (março de 1983)
Criadores: Roger Stern (história) e John Romita Jr. (arte conceitual)
Identidade civil: Roderick Kingsley
Local de nascimento: Belize
Parentes conhecidos: Daniel Kingsley (irmão gémeo falecido)
Afiliação: Presidente-executivo da Kingsley Ltd e ex-membro da Legião Amaldiçoada (Accursed Legion) durante as segundas Guerras Secretas
Base de operações: Nova Iorque, Paris e Caraíbas
Armas, poderes e habilidades: Dada a sua fonte comum, as valências especiais do Duende Macabro são em tudo semelhantes às do Duende Verde. Ambos tiveram a sua fisiologia incrementada pelo chamado Soro do Duende. Composto químico com propriedades mutagénicas, foi uma invenção de Norman Osborn aprimorada por Roderick Kingsley. Esse aprimoramento objetivou a supressão dos efeitos secundários da fórmula original, o principal dos quais era a demência.
Quando ingerido ou inoculado, o Soro do Duende capacita o seu usuário de força, resistência e velocidade sobre-humanas, acrescendo ainda um fator de cura acelerado. Os seus efeitos fazem sentir-se também a nível intelectual, potenciando as capacidades cognitivas de quem o toma.
Este aumento de inteligência é, no entanto, normalmente acompanhado por psicoses, alucinações e outros distúrbios do foro psíquico. Apesar de menos afetado por estas contraindicações devido às melhorias que introduziu na fórmula original, Roderick Kingsley não lhes ficou totalmente imune. Instabilidade mental que, em maior ou menor grau, caracterizou igualmente todos aqueles que, depois dele, portaram o manto do Duende Macabro. E que, em última análise, representa a principal fraqueza do vilão, estando frequentemente na base das suas derrotas.
Estrategista brilhante, o Duende Macabro é também um exímio lutador. Não se furtando, por isso, à confrontação direta com os seus adversários, nomeadamente com o Homem-Aranha. Nesses combates mano a mano conta com a proteção adicional conferida pela sua armadura, cuja cota de metal absorve eficazmente o impacto dos golpes que lhe são desferidos. O traje é uma declinação do modelo usado pelo Duende Verde, inicialmente projetado pela Oscorp para fins militares.
Equipadas com micro-circuitos e filamentos, as luvas da sua vestimenta habilitam o Duende Macabro a disparar rajadas elétricas. Em função da respetiva potência, elas podem atordoar ou eletrocutar os seus adversários de circunstância. Já as botas possuem minijatos propulsores incorporados que lhe permitem voar curtas distâncias.
Sem embargo, é no seu planador (também ele uma réplica do utilizado pelo Duende Verde) que o vilão tem o seu meio de transporte de eleição. Aparato que, devido às suas rebarbas pontiagudas e cortantes, pode igualmente ser usado em manobras ofensivas, ou até mesmo como arma de arremesso. São, todavia, as bombas-abóbora (outra patente do Duende Verde) as armais mais icónicas e mortíferas do arsenal do Duende Macabro. Que inclui ainda granadas de gás e de fumaça.

A morte risonha que vem do céu.
Histórico de publicação: Nos primeiros anos da década de 1980, as histórias do Homem-Aranha ressentiam-se ainda da morte do Duende Verde. Como tantos outros escritores antes dele, Roger Stern sentiu-se pressionado a ressuscitar o vilão para preencher esse vazio na vida do herói aracnídeo, há largos anos privado do seu némesis.
Stern resistiu, porém, a carimbar a passagem de Norman Osborn para o mundo dos vivos, a repassar o testemunho ao seu filho, Harry, e até mesmo a criar um novo alter ego para o Duende Verde. Em alternativa, decidiu-se pela inserção de uma personagem inédita, uma espécie de herdeiro para o funesto legado do arqui-inimigo do Escalador de Paredes.
Ao som de risadas maníacas capazes de gelar mesmo a mais valente das almas, em março de 1983, nas páginas de The Amazing Spider-Man nº238, entrava em cena o Duende Macabro. À primeira vista um mero pastiche do Duende Verde, o novo vilão logo provou ser muito mais do que isso. No entanto, o processo criativo a montante da sua primeira aparição é recordado de maneiras distintas pelos seus dois intervenientes.

Amazing Spider-Man Vol 1 238 Direct
O Duende Macabro mostra ao que vem
na sua estreia em Amazing Spider-Man nº238 (1983).
Roger Stern sustenta que instruiu John Romita Jr. a basear-se no uniforme do Duende Verde para conceber o figurino do Duende Macabro, embora dando-lhe um toque mais medieval. Romita, por seu turno, nega que Stern lhe tenha sugerido essa cambiante. Malgrado estas pequenas discrepâncias nos seus relatos, ambos concordam que a aparência do mais recente inimigo do Homem-Aranha teve a assinatura de Romita.
Naquele que viria a ser um dos mais intrincados e duradouros enigmas das histórias do Escalador de Paredes, a verdadeira identidade do Duende Macabro seria mantida no segredo dos deuses durante largos meses. Tantos que, como veremos mais adiante, se transformaria numa rábula com mais buracos do que um queijo suíço. Culpa, em primeiro lugar, de Roger Stern. Conforme o próprio admitiria anos mais tarde, houve precipitação da sua parte ao lançar a personagem sem lhe ter definido previamente um alter ego.
Numa entrevista datada de 2009, Stern explicou como se deu esse momento eureca: "Enquanto escrevia aquelas magníficas páginas ilustradas pelo John Romita Jr., e ia estabelecendo os padrões discursivos do Duende Macabro, ocorreu-me que ele só poderia ser uma pessoa. Nenhum outro que Roderick Kingsley, o estilista amoral que eu introduzira logo na primeira edição que escrevera de The Spectacular Spider-Man."



Roger Stern (cima) e John Romita Jr.
dividem a "paternidade" do Duende Macabro.
De facto, uns quantos leitores com costela detetivesca depressa deduziram que seria o rosto insolente de Kingsley a esconder-se sob a máscara do Duende Macabro. A fim de despistá-los ao mesmo tempo que providenciava uma explicação retroativa para a caracterização inconsistente de Kingsley nas suas aparições pregressas, Stern atribuiu-lhe um irmão gémeo, criado propositadamente para o efeito.
Daniel Kingsley, assim foi crismado o sósia de Roderick, encarnaria por vezes o Duende Macabro. Com essa pirueta narrativa, os leitores seriam mantidos em suspense durante mais algum tempo até à grande revelação. Para que o logro fosse crível, Stern tratou de mostrar a presença simultânea de Roderick Kingsley e do Duende Macabro em Amazing Spider-Man nº249.
Determinado em bater o recorde de longevidade do mistério em redor da identidade do Duende Verde, Roger Stern pretendia expor a verdadeira face do Duende Macabro em The Amazing Spider-Man nº264. Superando desse modo o número de edições ao longo das quais, uma vintena de anos antes, os leitores haviam tentado adivinhar quem era o homem por detrás do duende que infernizava a vida do Cabeça de Teia.
O plano de Stern iria, contudo, por água abaixo quando ele foi inesperadamente afastado das histórias do herói aracnídeo em The Amazing Spider-Man nº252. Até então editor dos títulos periódicos do Homem-Aranha, Tom DeFalco assumiria logo depois o lugar deixado vago por Stern. E foi aí que a maré mudou, arrastando o Duende Macabro para águas ainda mais turvas.
Apostado em solucionar rapidamente o mistério acerca da verdadeira identidade do Duende Macabro sem desvirtuar o trabalho desenvolvido pelo seu antecessor, DeFalco perguntou a Stern quem se escondia afinal atrás da máscara. Quando este lhe revelou que se tratava de Roderick Kingsley, DeFalco rejeitou prontamente essa hipótese. No seu entender, além de desonesto para com os leitores, o ardil de um irmão gémeo era um beco sem saída do ponto de vista narrativo, pois em momento algum a sua existência fora sequer sugerida.
Mesmo discordando do parecer do seu interlocutor, Stern deu-lhe carta branca para escolher outra persona civil para a sua criação. Confiante de que, fosse qual fosse a escolha de DeFalco, ela seria a mais acertada.
Após uma revisão exaustiva das pistas que Stern fora plantando desde o surgimento do Duende Macabro, DeFalco concluiu que ele deveria ser Richard Fisk, o filho pródigo do Rei do Crime*. Entendeu igualmente por bem manter o segredo pelo máximo tempo possível, por ser esse o elemento que tornava a personagem tão interessante aos olhos dos leitores. Com o intuito de lhes espicaçar ainda mais a curiosidade, várias capas de The Amazing Spider-Man mostravam o Homem-Aranha a desmascarar o Duende Macabro sem que, contudo, a verdade viesse ao de cima.

Uma das capas de Amazing Spider-Man
que serviram de chamariz aos leitores mais curiosos.
Tudo parecia bem encaminhado até James Owsley ser designado editor da linha de títulos do Escalador de Paredes. Tensa seria um eufemismo para caracterizar a sua relação com DeFalco. Por isso, quando, numa conferência de autores, Owsley o questionou sobre a verdadeira identidade do Duende Macabro, DeFalco mentiu despudoradamente, indicando Ned Leeds (ver lista de alter egos) como sendo o homem por detrás da máscara.
Na posse dessa informação privilegiada, Owsley escreveria num ápice Spider-Man versus Wolverine, crossover que incluía a presumível morte de Ned Leeds. De seguida, Owsley propôs a Peter David**, escriba responsável pelas estórias do aranhiço em The Spectacular Spider-Man, a apresentação do Estrangeiro (The Foreigner, no original) como o alter ego do Duende Macabro.
Conceito desenvolvido pouco tempo antes por David, o Estrangeiro era um assassino de gabarito mundial que tivera um breve recontro com o Homem-Aranha. Apesar de lisonjeado por a escolha de Owsley para tão importante papel contemplar uma personagem da sua autoria, David declinou a proposta.
A exemplo dos demais participantes na conferência de autores, Peter David estava firmemente convencido de que Ned Leeds seria, de facto, o Duende Macabro e sabia bem quão pouco amistosa era a relação entre Owsley e DeFalco. Razões de sobra para ele não se querer envolver na polémica que antevia.
A revelação de que Ned Leeds era o Duende Macabro
foi apenas o começo de um mistério maior.
Descartada a possibilidade de utilização do Estrangeiro, e uma vez que a história de Owsley já fora desenhada, era demasiado tarde para reverter a morte de Ned Leeds. A solução encontrada para o imbróglio passou, assim, por uma revelação póstuma, nas páginas de The Amazing Spider-Man nº289.
Ficando desse modo os leitores a conhecer a verdade, quando era já Jason Macendale o portador do capuz do Duende Macabro. Escusado será dizer que esta foi uma opção deveras impopular.
Ciente desse facto,  Peter David continua, ainda assim, a dizer-se orgulhoso da história que atamancou. Argumentando que, apesar de ser um lugar-comum, é sempre emocionante ver um vilão odioso ser desmascarado no clímax de uma batalha épica contra o herói de quem é inimigo.
Quem nunca se conformou com a decisão de transformar Ned Leeds no primeiro Duende Macabro foi Roger Stern. E, à primeira oportunidade, tratou de emendar isso. Em 1997, Stern escreveu Spider-Man: Hobgoblin Lives, minissérie em três volumes que serviu para recontar a origem do vilão.
Entre outros ajustamentos retroativos, a história mostrava a criação do Duende Macabro por parte de Roderick Kingsley e a lavagem cerebral a que ele submeteu Ned Leeds para que este lhe servisse de bode expiatório.
Após matar Macendale, Kingsley reassumiu a sua antiga persona criminosa. Solução proposta pelo editor de Roger Stern enquanto este se debatia com o problema da existência de dois Duendes Macabros. Mas, como veremos em seguida, a procissão de duendes ainda ia no adro...

* Biografia não autorizada do Rei do Crime em http://bdmarveldc.blogspot.pt/2015/09/galeria-de-viloes-rei-do-crime.html
** Perfil disponível em http://bdmarveldc.blogspot.pt/2015/12/eternos-peter-david-1956.html

Um vilão capaz de causar calafrios
 a quem lhe cruza o caminho.

Revoada de duendes

Conheçamos, então, um pouco melhor os homens que, ao longo dos anos, mantiveram vivo o legado do Duende Macabro. Note-se que a ordem pela qual eles figuram na lista abaixo é cronológica, não editorial.
Feito este esclarecimento prévio, passemos, sem mais delongas, às apresentações sumárias de cada um deles.

*Roderick Kingsley: Notório pela sua visão e práticas empresariais antiéticas, Roderick Kingsley era um bem-sucedido criador de alta costura que administrava um vasto império financeiro. Após descobrir a localização de alguns dos esconderijos secretos de Norman Osborn - o Duende Verde original - Kingsley tornou-se obcecado com o legado do malogrado vilão e decidiu dar-lhe continuidade. Sempre com esse objetivo em mente, apropriou-se da parafernália tecnológica projetada por Osborn e aplicou em si mesmo uma versão melhorada do Soro do Duende, adquirindo habilidades sobre-humanas similares às do seu antecessor.

Roderick Kingsley,
o fundador de uma macabra dinastia.
Operando como Duende Macabro, Kingsley começou por usar o seu novo alter ego para chantagear alguns dos seus rivais na indústria da moda. Rapidamente se tornaria, no entanto, uma das figuras mais temidas do submundo nova-iorquino, o que fez tilintar o sentido de aranha de um certo Escalador de Paredes.
Para acobertar os seus incontáveis crimes, Kingsley raptou Ned Leeds e sujeitou-o a uma lavagem cerebral, induzindo-o a acreditar que era ele o verdadeiro Duende Macabro. Quando teve a sua identidade comprometida pelo Homem-Aranha e por Betty Brant, a viúva de Ned Leeds, Kingsley fugiu para as Caraíbas, onde pretendia gozar a sua reforma dourada.

*Ned Leeds: Edward "Ned" Leeds era um promissor repórter do Clarim Diário casado com Betty Brant, também ela secretária pessoal de J. Jonah Jameson, o temperamental editor do jornal. Usado como bode expiatório por Roderick Kingsley, julgava-se o verdadeiro Duende Macabro. Acabaria executado pelo Estrangeiro na ex-RDA quando deixou de ter utilidade para Kingsley.

Ned Leeds, o bode expiatório.

*Jason Philip Macendale Jr.:
O mais veterano dos Duendes Macabros (envergou o uniforme durante exatamente uma década, de 1987 a 1997), Jason Macendale era um mercenário de sangue frio treinado pela CIA e que se notabilizara como Halloween, um criminoso fantasiado que enfrentou o Homem-Aranha em diversas ocasiões.
Macendale entraria em cena quando, empenhado em arranjar novo testa-de-ferro, Roderick Kingsley incriminou Flash Thompson, velho amigo de Peter Parker. Julgando estar a fazer um favor ao Duende Macabro que o faria cair nas boas graças do vilão, Macendale ajudou Thompson a fugir da prisão. Ao perceber o logro, decidiu ele próprio tornar-se o Duende Macabro.

Jason Macendale, o mercenário de sangue frio.
Durante os eventos de Inferno (saga já dissecada neste blogue), Macendale foi imbuído de poderes sobrenaturais e sofreu uma horrível transformação física que o dotou de uma aparência monstruosa. Período durante o qual o Duende Macabro deu lugar ao ainda mais sinistro Duende Demoníaco (Demogoblin).
Tal como o seu antecessor, Macendale acabaria assassinado. Desta feita, pelo próprio Roderick Kingsley, regressado ao ativo para reclamar o seu legado.

*Daniel Kingsley: Quando o seu irmão gémeo foi forçado a abandonar a identidade de Duende Macabro e a procurar novamente santuário nas Caraíbas em consequência da sua derrota às mãos do Duende Verde, coube a Daniel Kingsley manter vivo o seu legado. Seria, porém, assassinado por Phil Urich, sobrinho de Ben Urich, o veterano jornalista do Clarim Diário e amigo de longa data de Peter Parker.

Daniel Kingsley, o sósia.
*Phil Urich: Depois de matar, em legítima defesa, Daniel Kingsley e de assumir o manto do Duende Macabro, Urich tornar-se-ia um agente do Rei do Crime. Quando o império criminoso de Wilson Fisk foi desmantelado pelo Homem-Aranha Superior (combinação da mente de Otto Octavius com o corpo de Peter Parker), Urich foi preso e teve a sua identidade exposta. Libertado pelo Duende Verde, jurou-lhe lealdade e adjuvou-o na sua campanha para reconquistar o submundo de Nova Iorque. Na esteira da presumível morte do seu benfeitor, Urich autoproclamou-se Rei Duende.

Phil Urich, o príncipe degenerado.
*Claude: Mordomo de Roderick Kingsley, por ordem do patrão fez-se passar pelo Duende Macabro numa tentativa de derrubar o Rei Duende. Não sobreviveu à batalha com o vilão e teve o seu corpo destruído. Após estes eventos, Roderick Kingsley viajou para Paris. De onde passou a administrar discretamente o seu império pessoal, dedicando-se, em paralelo, ao lucrativo negócio da venda de patentes a aspirantes a supervilões.

Guerra de Duendes.

Trivialidades:

*Senhor de uma mente maquiavélica e de uma psicologia sui generis, Roderick Kingsley integra o restrito lote dos que lograram trapacear génios criminosos como Norman Osborn ou Wilson Fisk;
* Arnold "Lefty" Donovan, um patife de meia-tigela, serviu de cobaia humana a Kingsley quando este necessitou testar a nova fórmula do Soro do Duende. Apesar dos resultados satisfatórios do ensaio, Lefty acabaria assassinado pelo seu "benfeitor";
* Durante a sua segunda estada nas Caraíbas, Roderick Kingsley criou a persona Devil-Spider, para prosseguir a sua atividade criminosa. Tudo apontando para que o figurino do Tarântula, outro dos inimigos clássicos do Homem-Aranha, lhe tenha servido de inspiração na hora de definir o novo visual;

Devil-Spider, a outra faceta criminosa de Roderick Kingsley.
* Certa vez, após ter escapado do hospício onde fora internado, Deadpool usou o disfarce de Duende Macabro para fazer explodir um hangar a mando de um empregador. No entanto, o Mercenário Tagarela não gostou de vestir a fatiota e, depois de ter mandado pelos ares o hangar errado, não mais voltou a enfiar-se dentro dela;
* O Duende Macabro tem papel de destaque em The Amazing Adventures of Spider-Man, uma das atrações mais populares do Islands Adventures, parque temático aberto ao público desde 1999 em Orlando (Florida).

A aranha e o duende: inimigos naturais.
Noutros segmentos culturais: Quedando-se num mui digno 57º lugar no Top 100 dos melhores vilões da banda desenhada elaborado em 2009 pela plataforma IGN, a popularidade do Duende Macabro nos quadradinhos não teve, até ao momento, correspondência fora deles.
Ainda sem espaço no Universo Expandido da Marvel, a única incursão do vilão no panorama audiovisual reporta a meados dos anos 1990, quando participou em diversos episódios de Spider-Man: The Animated Series (1994-98). Com a particularidade de surgir retratado como um dos primeiros inimigos do Homem-Aranha, precedendo mesmo a sua aparição a do Duende Verde.

Mark Hamill (o eterno Luke Skywalker, de Star Wars) emprestou a sua voz
 ao Duende Macabro em Spider-Man. The Animated Series.
Mais ou menos na mesma altura, o Duende Macabro marcou presença em The Amazing Spider-Man, série de tiras diárias da autoria de Stan Lee e do seu irmão Larry Lieber, que vêm sendo publicadas desde 1977 em vários jornais de todo o mundo.
Também aí a personagem teve, no entanto, a sua história revista. Nesta versão, era Harry Osborn, filho de Norman Osborn, quem assumia a identidade do Duende Macabro para vingar a morte do pai. Em comum com o original, o ódio visceral em relação ao herói aracnídeo, a quem culpava pela sua tragédia familiar.

O legado do Mal.